Já consolidado nos grandes centros urbanos, as lojas de vizinhança viraram sinônimo de sucesso em operações supermercadistas. Com formatos cada vez menores e gestão mais baratas, se mostraram um formato mais rentável do que modelos gigantes. Entretanto, para que este sucesso seja percebido na prática, é preciso adaptar ainda mais a realidade do negócio para o bairro ou ambiente em que ela está situada.
Estudo da Kantar Worldpanel em dez países da América Latina apontou que 68% dos latinos têm preferido fazer as compras perto de casa. Este é um atributo tão importante que os clientes não se importam de pagar até 3% a mais nos produtos para garantir esta comodidade.
Dois fatores essenciais para este sucesso são: a proximidade e o relacionamento, algo que precisa ser costurado na cabeça do shopper de forma conjunta. É preciso criar uma conexão com a comunidade em que se está inserida para que este consumidor crie o hábito de fazer as compras nestas lojas e também estar posicionada em um endereço de fácil acesso e cômodo para a maior quantidade de pessoas do bairro.
Outro ponto de importância é a variedade de mix adequada à realidade de cada loja. Supermercados neste formato já costumam ter uma variedade de itens reduzida pelo tamanho da operação, por isso, saber exatamente o que o shopper tem a intenção de comprar faz a diferença para um ticket médio mais alto.