O surto de casos de dengue que acompanha o Brasil desde janeiro tem tido reflexo direto na venda de repelentes. Com os casos batendo recordes e com perspectiva de piora nos primeiros meses do outono, os estabelecimentos que vendem o produto têm registrado aumento na comercialização do produto.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registrou em janeiro de 2024 um aumento de 24% quando comparado com janeiro de 2023. Algumas redes mais populares de farmácias do país, tiveram índices ainda mais expressivos. O grupo DPSP, dono da Drogaria São Paulo e da Drogaria Pacheco, registrou aumento de 138% na venda de repentes em fevereiro de 2024 em comparação ao mesmo período do ano passado. A Raia Drogasil anotou crescimento ainda mais expressivo: 450% de aumento no intervalo de novembro de 2023 a janeiro de 2024.
Os supermercados podem aproveitar esse momento de maior venda destes artigos para ampliar o mix de produtos relacionais ao autocuidado e ao cuidado com a família. Um gerenciamento eficaz da categoria pode ampliar saídas de produtos que costumam ter giro mais tímido comparados a outros canais de venda. Ofertar repelentes, inseticidas e outros produtos para casa pode ser uma alternativa de colaborar com o controle da epidemia e garantir mais lucro com a venda desses produtos.