Depois de muitas idas e vindas, que duraram mais de 30 anos, a Câmara dos deputados aprovou, com 375 votos a favor, o texto base da reforma tributária, uma tentativa de simplificar a forma como o brasileiro paga os impostos. Dentre as principais mudanças, a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de gestão federal, unificando IPI, PIS e Cofins. Já o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de gestão de estados e municípios, unificou ICMS e ISS.
Esta mudança trouxe junto algumas novidades, como a criação de uma cesta básica nacional de alimentos com isenção de tributos. Outro ponto de destaque é o imposto seletivo para comercialização ou importação de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, caso dos cigarros e bebidas alcoólicas.
Além disso, oito setores terão a alíquota do imposto reduzida em 50%. Caso do serviços de transporte público coletivo urbano, semiurbano ou metropolitano; medicamentos; dispositivos médicos; serviços de saúde; serviços de educação; produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura; insumos agropecuários, alimentos destinados ao consumo humano e produtos de higiene pessoal e atividades artísticas e culturais nacionais
Apesar das mudanças, a unificação dos tributos ainda levará sete anos para ser concluída. Somente a partir de 2033, os impostos que conhecemos hoje deixarão de existir.