As sacolinhas plásticas estão com presença cada vez mais tímida nos supermercados de todo o país. Ao menos, 13 capitais já criaram alguma restrição à distribuição desses itens que já foram indispensáveis na rotina de todo brasileiro. De cinco anos pra cá, quando a legislação brasileira começou a impactar na questão, muitas unidades foram poupadas, reduzindo o acúmulo de resíduos no planeta.
Nos dois estados mais populosos do país, muitos consumidores já se educaram para a questão. No Rio de Janeiro, a lei vigora há pouco mais de dois anos e já foram registradas a retirada de circulação de mais de 4,3 bilhões de sacolinhas. No prazo de quatro anos, a Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) estima redução de 70% no volume total desses itens plásticos.
Em São Paulo, onde a lei já existe desde 2015, esse percentual já é uma realidade. Antes do uso de sacolas retornáveis, o número de sacolinhas chegava a 8,5 bilhões por ano, quantidade que impacta diretamente no meio ambiente. Por serem confeccionadas de um material bastante frágil, as sacolas se degradam em partículas após pouco tempo de uso, especialmente se ficarem expostas à ação do tempo. Isso faz com que atinjam o ecossistema e mudem todo o habitat de inúmeras espécies. Optar por materiais mais resistentes ajuda a preservar a vida na Terra e os supermercados podem ajudar nessa tarefa.