Um profissional em início de carreira impõe diversos desafios ao RH das empresas. As adversidades são ainda maiores se esse talento sequer teve outros empregos. Apesar do cenário exigir atenção, a possibilidade de atuar como aprendiz preenche um espaço essencial na vida de muitos jovens promissores que desejam iniciar sua jornada profissional. E o mais relevante, quem contrata esse perfil de trabalhador também pode sair ganhando. Para isso, é preciso conduzir e extrair as maiores habilidades desse colaborador, tarefa que deve ser realizada internamente, ou contar com o suporte de empresas com experiência reconhecida na gestão de aprendizes voltadas exclusivamente para o segmento do seu negócio.
É lei: as empresas devem ter no mínimo 5% de aprendizes em seu quadro de colaboradores. Descumprir essa regra pode acarretar em autuação pelo Ministério do Trabalho e Emprego e denúncia no Ministério Público. Portanto, reverta essa obrigação a seu favor.
Além da possibilidade de moldar esses jovens de acordo com os valores e a cultura da sua empresa, renovando o perfil da força de trabalho.
Ainda será possível treinar e desenvolver esses funcionários em habilidades específicas que correspondam às necessidades atuais e futuras das vagas disponíveis. Isso reduz as chances de contratar profissionais com modelos engessados adquiridos em empregos anteriores. Outra boa notícia é que, com um quadro rejuvenescido, aumentam a motivação e o engajamento, pois o colaborador estará mais disposto em apresentar resultados satisfatórios para suas lideranças.
Como fazer?
Agora que viu que existem vantagens para ambos, é importante saber contratar o jovem com perfil ideal para o seu estabelecimento. Afinal, não é porque ele é inexperiente que não existem aptidões a serem descobertas.
Portanto, para uma contratação eficiente e que resulte em produtividade e futura efetivação, é preciso atentar-se a algumas questões. Uma delas começa já na fase de recrutamento e seleção. É comum que esses jovens desconheçam as funções exercidas na empresa. O processo seletivo precisa trabalhar a expectativa desse profissional aliada à adequação para cada cargo. Por exemplo: alguém que atuará como repositor de mercadorias em um supermercado deve ser concentrado e detalhista, evitando erros de precificação, quebras, ruptura nas gôndolas, etc. Já um atendente de padaria ou frente de caixa, funções que lidam diretamente com o consumidor, é indicado um perfil mais extrovertido, que se comunique com clareza e de forma profissional, pois irá realizar o atendimento direto com o cliente. Essas particularidades para identificação de cada indivíduo precisam ser percebidas com muita responsabilidade e de forma criteriosa.
Após a seleção dos candidatos mais adequados, nota-se ainda que é essencial
acompanhar e orientar de forma próxima a correta atuação no dia a dia e também avaliar os resultados conquistados, sempre com o objetivo de desenvolvê-los para que estejam aptos para serem efetivados ao término dos contratos de aprendizagem, garantindo assim a obtenção dos melhores resultados para o seu negócio.